23 agosto 2009

Israel_Palestina 19Ago09

Nas pegadas das 3 religiões
Tiberias-Nazaré

Neste territorio ocupado, uma história nao basta para relatar uma realidade partilhada. Diversas religioes nasceram por toda esta zona santa e cada uma seguiu um Ser Superior diferente. Após algum estudo e estágio na lingua árabe, surge aqui um novo dialecto, o hebraico. A insitencia, a atencao e muitas vezes um papel com o nome do local a visitar, revelava-se mais eficaz que falar na lingua de Shakespeare. A familiaridade dos nomes desta regiao vem desde tenra idade, ouvem-se por todos os locais católicos e estao escritos á milhares de anos na Biblia. Fazer a "circum-navegacao" em bicicleta do mar da Galileia a -210 metros, foi um privilégio. Quando pego numa bicicleta sou como uma crianca com uma bola. Os meus olhos brilham. Tive a felicidade de falar de fado com o nazarenho Sami nas margens do lago em Tabgna. Ele transmitiu-me tudo aquilo que o posto de turismo de Tibérias nao conseguiu. Após um sprint de regresso a tórridas temperaturas, entrego a bike e, mesmo com pouco tempo, sigo para Nazaré, a maior cidade árabe de Israel com 60% da populacao muculmana. Levo marcado no mapa todos os pontos religiosos incluindo a melhor casa de falafel da Galileia. Sao 18h00. Embuido do silencio e da paz sentida na Basilica da Anunciacao, nao dou pelo tempo a passar e perco a oportunidade de visitor todo o complexo. Logo ali ao lado, no mercado, ao longo de fachadas de casas ancestrais com lojas a cada metro de distancia, percorro as ruas labirinticas que, sem comercio, nao tem vida.



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