15 dezembro 2006

Pai Natal na Capital - 08Dez06





Muita coisa se pode fazer de noite.
Para a maioria, andar de bicicleta, é um perfeito disparate.
Bem!!! Ir passear de carro à noite e enfrentar longas filas de trânsito até à Praça do Comércio para ver a maior árvore de Natal da Europa, também não é uma atitude de louvar.
Seja como for, cada um faz aquilo que nos torna felizes. E assim foi, largas dezenas de Pais Natais deram azo à imaginação e rolaram Lx adentro ao encontro de transeuntes extasiados e contagiados com a nossa boa disposição.
É importante relembrar que todas as iniciativas como estas que a Santa Malta de Corroios teve, são dignas de realce e merecem o apoio e carinho de todos nós.
Bem Hajam

Marvão - Valência Alcântara - 02Dez06








Andar de bicicleta, é bom todo o ano.
As excelentes condições das casas de Abrigo do Parque Natural da Serra S.Mamede são ideiais para em qualquer altura e com um grupo de amigos tirar o azimute em direcção a Rabaça, e lá permanecer em total comunhão com a natureza.
Foi este o meeting point de 4 amigos vindos de Madrid e de 2 de Lisboa para, em conjunto, dar continuidade à ligação que um dia a bicicleta uniu.
A amizade já vem de Marrocos. Desde então que jávai sendo hábito pequenos encontros à semelhança do que aconteceu o ano passado em Monsaraz.
É irrepreensível as condições naturais que a Serra oferece aos amantes dos desportos de ar livre. O mesmo não se pode dizer dos restaurantes em redor que, imagine-se, mesmo solicitando e reservando jantar às 15h, este não nos é servido (apenas fomos a 2 que nos foram recomendados como sendo muito bons!!!)
Trilhos aparte, a nota positiva vai para a boa vontade e compreensão dos habitantes locais que nos receberam como sendo família.

Cascais com Maria Bolacha - 12Nov06






Depois de um S.Martinho farto em castanhas e vinho lá para os lados da LAPA e um passar suave pela cama, nada como um belo passeio pela fresquinha junto da costa portuguesa.
Estes passeios "made at home by Maria Bolacha" pouco têm em comum com a grande estrutura e aglomerado de pessoas que se juntam aquando da divulgação por cada vez mais organizações que se dedicam a promover o BTT.
"O Projecto MARIABOLACHA deve servir para mostrar ao Mundo uma excelente relação entre Amigos e a sua utilidade para com o Mundo Exterior (Desde 01.Julho.2002)"
Recorrendo à pesquisa e compilação de diversos tracks, só no dia do passeio se valida o percurso, acabando sempre por se decobrirem novos caminhos e abrirem novos horizontes junto da nossa orla marítima.

13 outubro 2006

Sierra Nevada 06 - Ride this Way







Don´t drink and drive

Ride and Fly

A bike sempre foi um desporto. Antes era um momento. Hoje é um ritual que poucos prescindem e ao qual aderem cada vez mais pessoas cuja vontade abraçam com toda a força.

Quatro horas chegam para ascender aos quase 3500 mts de altitude do cume Veleta, mas quatro dias, não são suficientes para percorrer toda a beleza de trilhos que toda aquela região nos oferece.

Partimos de Lisboa com essa premissa em mente. Pedalar ao limite era a nossa força máxima cuja motivação crescia a cada hora de viagem.

À medida que subíamos em altitude, era notória a forte dor de cabeça e a dificuldade em respirar que se sentia em cada pedalada. Nada havia a fazer. Era tudo ou nada. O binómio homem/máquina estava ali para desafiar a força da gravidade e mostrar que não existe limite nem distância que a nossa vontade não consiga alcançar.

O andamento do nosso grupo não era homogéneo, mas quando o principal objectivo é o cumprir de um ritual, tudo o resto pouco importa.

Existe uma panóplia muito grande de trilhos ávidos de serem explorados por todos aqueles que não vivem só os desportos de Inverno.

Quando o manto branco cobre aquelas montanhas, qualquer semelhança com a realidade que hoje avisto, é pura coincidência; os castanhos das encostas e a aridez da paisagem libertam do meu subconsciente as imagens retidas do Atlas marroquino. Ali, faltava a neve.

Por tudo aquilo que se pode ver em Alhambra, Granada além de andar de bicicleta em Capileira e Pradolano conjuntamente com a óptima relação preço/qualidade do parque de campismo, fazem desta zona da Andaluzia, um lugar ideal para uma visita por parte da comunidade Bttista nacional que neste momento está a viver a onda das maratonas em detrimento dos valores que os levaram para este desporto. O convívio.

15 setembro 2006

Travessia St.Cruz-Cascais - 10Set06







86kms 6h pedalada
Existe sempre uma viagem desde que tenha ponto de partida e chegada.

Se ela começa além fronteiras ou em território nacional, isso não é importante desde que tenhamos como companhia a nossa paixão, a bicicleta.
Neste dia não éramos muitos. Todos se conheciam e havia como denominador comum, a partilha entre amigos de conhecer e desfrutar de locais bem perto da Capital.
Isto de ir várias semanas para o estrangeiro andar de bike, não está ao alcance de todos. Independentemente de gostos, capacidade financeira ou simplesmente disponibilidade familiar, é bom não esquecer que, também aqui em Portugal, existem surpreendentes paisagens de cortar a respiração.
O track original dava a direcção, o Jaime o local para almoçar, o Maria bolacha filmava e eu, tirava fotos e não me calava.
Se me permitem uma nota de rodapé, já vi muitos trilhos e cenários, mas, recorrer à máquina fotográfica com tanta assiduidade, há muito que não tinha recordação.
Rolámos em areia, terra, estrada, ciclovias; andámos com ela às costas, de comboio, de metro, e para trás deixámos belas praias e sorrisos de satisfação e alegria. Tudo isto sempre com o mesmo desejo, o de continuar a poder fazer travessias como esta.

02 setembro 2006

E tudo começou com um simples aperto









Coruche - 90 kms
Em véspera de mais um reconhecimento para uma futura travessia de vários dias, a verificação técnica da Canondale Prophet resulta num parafuso partido.
Sem stress, a bike híbrida de roda 28 devia aguentar. – Pensou o Paulo
Já em Coruche com o 3º elemento desta aventura, rolámos sem medos pela lezíria ribatejana.
Alguns kms volvidos, diz o Gil, cuidado que nesta zona fura-se muito. Dito e feito. As plantas chamadas “abre-olhos” encarregaram-se de aniquilar a única bicicleta estranha, nunca antes vista por aquelas paragens.
Se não queres furar, líquido verde tens de usar – disse eu ao Paulo.
Ambos os pneus pareciam um ouriço caixeiro; como só havia uma câmara, tivemos que remendar. A cada remendo, um furo novo. Foram 6 no total.
Com 40 º sob as nossas cabeças surge a ideia. Porque não colocar uma câmara 26?
Estica daqui e estica dali e no final aqui ficou mais uma história para contar.

14 agosto 2006

13 agosto 2006

Os nossos acordares!


A nossa primeira "casa" em Amesterdão

A Chegada ao aeroporto na Alemanha

Dia 23 de Julho




Passagem das ruas de Gent

Travessia de barco
As miudas da viagem!!
Acampamento em Floreffe
Momento de relax antes de começar a pedalar para Gent

07 agosto 2006

07 AGO 06 - O resultado final

Não andar de bike "provoca-me jet-lag". Daqui a nada é dia de trabalho, mas é preciso que uns façam algo, para que outros tenham o prazer de ver aquilo que perderam por não andarem no tal veículo "movido a paixão".
Cada imagem tem muitas histórias para contar. Como não dá para mostrar as imagens da red ligth zone e do cheiro a cannabis, cada um de nós, tem muitas histórias para vos contar.
Espero que tenham gostado.

This is not THE END, is THE BEGINNING

Clica aqui para ver as FOTOS

05 Ago 06 - Aeroporto em Lx




















Já estamos na Tugolândia à "buéréré". É tão fácil saber que pisamos terras lusitanas, basta começar pela aterragem - sempre ondulada e com palmas - porque será?
Amigos, o check -in com bikes não é fácil, mas o check-out em Lx, seja de chapéu de sol (só nós??), de mala de executivo ou com uma caixa de cartão, é sempre tão lento, que deixa saudades de entrar de férias e de:
voltar ao calor, aos teclados normais, aos cafés curtos e com sabor e ao desejo de sentir a vontade de novamente pegar na bicicleta e... partir sem voltar

P.S - Cuidado!!! Esta bela caixa custa 20€, quando a metes no avião, custa mais 40€.
Bem vindos à geração do automóvel

03 agosto 2006

02 - 03 - 04 AGO 06 Luxemburgo














CHEGÁMOS!!!!!! E NÃO TEMOS VONTADE DE ESCREVER!!!!!
Vamos curtir o Luxemburgo!!! Está a acontecer um Summer Festival na praça principal, com 15 graus e 82% de humidade!!! VAMOS PARA A CHUVA!!!! YEHHHH

PS temos muitas aventuras para vos contar... mas não vai ser hoje
PS1 não conseguimos postar imagens
PS2 E a volta à França??? Hãã???
PS3 FOMOS

01 AGO 06 – Poix de St. Hubert 76 Km



















A partir deste ponto, junto do vale, a nossa única saída era "the only way is up!!!! Seguimos novamente o rio porque sabiamos que o declive nunca poderia ser muito inclinado… o pior estava para vir… rota errada!!! O caminho correcto ladeava um afluente do Meusse, estava na altura de atalhar. Sobe, sobe, bicicleta sobe até aos 500m e depois rola velozmente Estrada for a antes que chova com mais intensidade!! É preciso comer um steatk para acompanhar com a bela da cerveja para ter força para continuar!!! e o problema é que nós ainda não provámos todas as qualidades, mas vamos tentando!! Contudo é dificil, quando as miudas do grupo não conseguem deixar de beber a tal do gostinho especial, a Kriek cereja ( já se fala em exportação!!!).


PS Alguem sabe quem ganhou a volta a frança??
PS2 Continuamos sem conseguir postar fotos.... sniff sniff

31 Jul 06 - Dinant 60 Km



O dia nunca começa sem cerelac, a papa instantanea de alto rendimento para ciclistas! Bolinámos rio acima sobre a Ravel 2 - uma das muitas ciclovias turisticas. Namur e Dinant são duas cidades muito bonitas, ambas com uma cidatelle ( fortaleza ) que controlam o rio Meusse.
Hoje e amanhã pedalamos por locais onde se escreveu um capitulo na história, a Batalha das Ardennes.
20km antes de Dinant, ouvia-se "Queremos ir à casa de banho!! Vá siga que nós aguentamos!!" Já na cidade, tivemos que ceder £a vontade das miudas e parar... enquanto elas foram e vieram tivemos que pedir umas cervejinhas, mas só porque nestes países é mais barato beber malte do que àgua!! Nós nem queriamos!!!
- " Eu Ricardo, me confesso, os 8 graus da cerveja fizeram mossa!!!"


PS Desculpem lá, mas agora não conseguimos postar imagens... vão ter que usar a imaginação!!!

31 julho 2006

30 JUL 06 - Floreffe 55 km

Já estamos na Wallonia ( sul da Bélgica), onde tudo deixa de ser plano e para pelalar temos que contrariar as leis da fisica... tudo o que sobe... DESCE!!!!
A ciclovia sempre paralela à nacinal 4, foi a nossa companhia até ao desvio a 10 kms de Namur. Essa era a distancia para o primeiro campismo... que imaginem só estava DESACTIVADO ( VIVA OS MAPAS DA MICHELIN)!!! Muitas subidas depois, e com o tempo a ameaçar chuva a qq instante, lá fomos pedalando para mais um desvio até floreffe. de desvio em desvio, prefizemos 55 kms. Já no parque de campismo, com a cerveja Kriek ( a melhor cerveja com sabor a cereja do MUNDO... e talvez arredores) na mão, sentimos o prazer de estar em boa companhia enquanto chovia torrencialmente lá fora! Esta terra tem uma cerveja propria (não que a tenhamos provado, pq nós quando pedalamos não bebemos!!!), a FLOREFFE com 8 graus!

PS ESTAMOS FARTOS DE TECLADOS AZERT

29 JUL 06 Neerijse ( Leuven) 60 km







Aproveitámos toda a manhã de hoje para continuar a visitar a bela cidade de Gent. Os 40 kms previstos, transformaram-se em alguns mais, por questões de logistica: Os 2 parques de campismo assinalados nos mapas da Michelin, já não existiam!
É impressionante a facilidade com que chegamos e visitamos locais tão diferentes como Amesterdão, Antuerpia, Bruge e Bruxelas.
A Grand Place (Bruxelas) é mais um daqueles locais de passagem obrigatória. Depois de um waffle coberto de chocolate belga e do nos rejubilarmos com o Petit Julien ( o menino que está a fazer chichi no meio da rua, que belo exemplo!) gritámos (alguns só) o nome do Durão Barroso à passagem pelo Parlamento Europeu!
Pedalando para um local quase isolado e sem indicações, todos nós duvidávamos que fossemos encontrar o terceiro parque de campismo. Após algumas pedaladas lá descobrimos um... agora a questão já não era a dormida... mas sim a comida. Com um dialecto muito próprio, misturamos o frances, ingles e o portugues e tivemos boleia de CARRO oferecida pelo dono do parque, para irmos comprar algo bem longe dali! TUDO SE RESOLVEU!